várzea é um programa de apoio ao desenvolvimento e à publicação de pesquisas e projetos educativos transdisciplinares que sejam praticados em contextos comunitários e que contemplem as especificidades sociais e ecológicas de suas biorregiões, habitando as margens entre a experimentação pedagógica, as artes visuais e a ação socioambiental.
Nesta primeira edição, o foco será em projetos que se proponham a narrar e figurar as múltiplas relações inscritas nas paisagens, convocando a atenção coletiva às redes materiais e imateriais de espécies e agências que as conformam.
O projeto selecionado é contemplado com uma bolsa mensal de participação no valor de R$1.000 e acompanhamento crítico e editorial online com uma equipe de pesquisadores da CAMPO e interlocutores convidados, de fevereiro a julho de 2022.
A proposta contemplada nesta edição, que está atualmente em curso, foi Terreiro Afetivo de Dyó Potiguara, realizado na comunidade da Favelinha, no bairro de Tribobó em São Gonçalo, RJ:
Terreiro Afetivo tem sua origem em 2015 na região da serra de Itaitindiba em São Gonçalo (RJ), como um projeto de laboratório temporário de educação popular comprometido com a cura da terra, atuando em proposições artivistas poéticas e sociais em itinerância por Abya Yala. Organizado por Dyó Potyguara (Rastros de Diógenes), Artista e Educadora Ambiental com base de trabalho entre Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo, sudeste do Brasil. Entre as práticas ativadas pelo Terreiro estão: Lab Okará, Oficina de Bombas de Sementes e recentemente o Herbário Anticolonial, todas as práticas relacionando e alargando os conceitos de Memória, Território e Retomadas. A proposta encaminhada ao Várzea 22 é mais um tentáculo do Terreiro. Consiste no desenvolvimento de um desenho agroflorestal coletivo e aplicação do mesmo enquanto intervenção urbana em áreas de degradação na comunidade da Favelinha, localizada em Tribobó, primeiro distrito de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, tomando como base a relação da comunidade com a paisagem e sua memória, imaginação e construção de futurologias orientadas por perspectivas e cosmologias negre-origináries.
Além da seleção do projeto, também anunciamos uma proposta suplente, Conhecimentos locais e as plantas de Mituaçu, de Aline Maria Pinto da Paixão, na comunidade quilombola Mituaçu, em Conde, PB, e uma menção honrosa, Saberes e fazeres da "cultura de areia", de Clara Domingues e Zell do Nascimento, no Abaeté, em Itapuã, Salvador, BA.
Para acompanhar o desenvolvimento do projeto selecionado até o lançamento da publicação, visite nosso instagram e o instagram do Terreiro Afetivo.
várzea é um programa de apoio ao desenvolvimento e à publicação de pesquisas e projetos educativos transdisciplinares que sejam praticados em contextos comunitários e que contemplem as especificidades sociais e ecológicas de suas biorregiões, habitando as margens entre a experimentação pedagógica, as artes visuais e a ação socioambiental.
Nesta primeira edição, o foco será em projetos que se proponham a narrar e figurar as múltiplas relações inscritas nas paisagens, convocando a atenção coletiva às redes materiais e imateriais de espécies e agências que as conformam.
O projeto selecionado é contemplado com uma bolsa mensal de participação no valor de R$1.000 e acompanhamento crítico e editorial online com uma equipe de pesquisadores da CAMPO e interlocutores convidados, de fevereiro a julho de 2022.
A proposta contemplada nesta edição, que está atualmente em curso, foi Terreiro Afetivo de Dyó Potiguara, realizado na comunidade da Favelinha, no bairro de Tribobó em São Gonçalo, RJ:
Terreiro Afetivo tem sua origem em 2015 na região da serra de Itaitindiba em São Gonçalo (RJ), como um projeto de laboratório temporário de educação popular comprometido com a cura da terra, atuando em proposições artivistas poéticas e sociais em itinerância por Abya Yala. Organizado por Dyó Potyguara (Rastros de Diógenes), Artista e Educadora Ambiental com base de trabalho entre Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo, sudeste do Brasil. Entre as práticas ativadas pelo Terreiro estão: Lab Okará, Oficina de Bombas de Sementes e recentemente o Herbário Anticolonial, todas as práticas relacionando e alargando os conceitos de Memória, Território e Retomadas. A proposta encaminhada ao Várzea 22 é mais um tentáculo do Terreiro. Consiste no desenvolvimento de um desenho agroflorestal coletivo e aplicação do mesmo enquanto intervenção urbana em áreas de degradação na comunidade da Favelinha, localizada em Tribobó, primeiro distrito de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, tomando como base a relação da comunidade com a paisagem e sua memória, imaginação e construção de futurologias orientadas por perspectivas e cosmologias negre-origináries.
Além da seleção do projeto, também anunciamos uma proposta suplente, Conhecimentos locais e as plantas de Mituaçu, de Aline Maria Pinto da Paixão, na comunidade quilombola Mituaçu, em Conde, PB, e uma menção honrosa, Saberes e fazeres da "cultura de areia", de Clara Domingues e Zell do Nascimento, no Abaeté, em Itapuã, Salvador, BA.
Para acompanhar o desenvolvimento do projeto selecionado até o lançamento da publicação, visite nosso instagram e o instagram do Terreiro Afetivo.